A História da Trova remonta a práticas medievais, quando Trovadores espontaneamente ou contratrados percorriam as vielas das cidades cantando loas, elogios e cantigas. No Brasil o termo Trova acabou se impondo ao termo Quadrinha Popular, de tradição lusitana. Provavelmente os aficcionados deste poemeto, a menor forma poética da língua portuguesa quiseram enriquecê-la com o "trouver", o achado que na "langue d'oc" francesa imprime um caráter literário, já que é uma construção que utiliza sinônimos e antônimos para enriquecer o verso. No Brasil tratou-se de firmar o caráter literário e erudito da Trova, para reabilitá-la como gênero poético. Em torno desta tarefa foram se agregando poetas apaixonados que viram no exercício da Trova, uma verdadeira mágica de palavras. Esse movimento dura seis décadas entre nós, arregimentando seguidores. O movimento se estrutura numa organização conduzida pelos grupos poéticos da sociedade  civil que se formam nas diversas cidades do Brasil e Portugal. Em São Paulo fundada a Seção e depois refundada, desde então realiza reuniões mensais, concursos, oficinas sempre registrados em ata. Aqui transcritos.